sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Terror no set

Carolina Evangelista
Laura Couto Guedes


Em uma tarde no café, a detetive Nicole Spencer lia o jornal do dia. Uma manchete lhe chamou a atenção: “Acidente no set de filmagem mata novos atores de terror”. Ela acho isso muito estranho, sabia que em filmagens de terror eram usados objetos perigosos, e qualquer descuido poderia ser fatal, mas por se tratar de uma série de mortes, ela ficou um tanto desconfiada.
Nicole ligou para Fred, seu ajudante, para falar do estranho acontecimento, e lhe pedir para pesquisar sobre o fato na internet.
Mais tarde, quando a detetive estava em sua casa, a campainha tocou, era Tim Burton, renomado diretor de Hollywood, que dirigia o tal filme envolvido no acidente. Ele parecia aflito e logo que Nicole abril a porta, foi entrando.
– Boa noite Senhora Spencer, soube de seus feitos, ao desvendar casos praticamente indecifráveis, tratando-se de assassinatos em série! Por favor a senhora precisa me ajudar!
– Acho que sei do que o senhor está falando, li uma notícia mais cedo e me atualizei sobre o caso.
– Ainda bem, estou desesperado, eram meus melhores atores! Eu estou convicto de que essas mortes não se tratam de acidentes.
– Irei investigar isso Sr. Burton! – Disse Spencer, abrindo seu notebook – Pedi ao meu assistente que investigasse sobre o caso.
Numa janela do computador apareceu um jovem roliço, meio nerd, usando óculos fundo de garrafa enormes. Então Nicole o questionou:
– Fred, você fez a pesquisa que eu lhe pedi hoje à tarde?
– Sim, trata-se do filme “O massacre dos machados”, dirigido por Tim Burton.
Ao ver o diretor ao lado da detetive, o garoto logo se espantou. – Espera, é ele aí do seu lado?
– Sim, Fred, ele nos procurou para resolvermos esse caso.
– Pois bem, de acordo com as pesquisas que fiz,trata-se de uma maldição que assola filmes de terror! Dizem que quem faz filmes de terror atiça maus espíritos, que os levam a mortes trágicas!
– Me explique direito essa história, por favor!
– Reza a lenda que na época do cinema mudo, um ator morreu num acidente no set de filmagem deste mesmo filme. Como a versão atual se tratava de um remake , o ator amaldiçoou aqueles que fizessem novamente o filme, que ele considerava desgraçado!
– Isso é mentira! – Gritou Tim Burton, num ato desesperado. – Maldições não existem! Quem matou meus atores é alguém bem vivo e esse alguém vai pagar por isso!
– O senhor tem razão, Sr. Burton! – Disse Spencer. – Amanhã cedo irei ao set de filmagens em busca de pistas!
– Obrigado Sra. Spencer! Resolva esse caso e eu lhe serei eternamente grato!
– Me empenharei ao máximo.
– Agora devo ir, estou muito abalado e preciso descansar.
– É claro! – Nicole o levou até a porte. – Tenha uma boa noite!
Depois que o diretor se foi, Nicole se dirigiu a Fred.
– Por favor levante pra mim a lista dos mortos na filmagem e o que aconteceu com eles.
– Pois não! – Fred digitou algo e logo apareceram vários resultados.
– Por Luck Skywalker, mas que coisa bizarra, veja só!
Ele lhe enviou um e-mail explicando as mortes:
“Robert Patinson : um piano voador, sustentado por cabos de aço o atingiu durante um monólogo.
Selena Gomez : morreu logo depois de beber de um vinho na terceira cena.
Taylor Lautner : morreu congelado, numa cena que fazia sem camisa.
Ashley Tidale: a lança do fantasma que a perseguia a atingiu em cheio.
Chad Murray: “caiu do telhado da casa usada como cenário.”
Spencer analisou bem a página e disse:
– Que mortes estranhas! É obvio que tem alguém por trás disso! Amanhã irei ao set de filmagem!
Assim foi feito, no dia seguinte Nicole estava nos estúdios de gravação, lá, esperando por ela estava Tim Burton.
– Bom dia, Sr. Burton! O senhor podia me adiantar a lista dos candidatos ao filme?
– Claro! Está aqui!- Assim lhe entregou a enorme lista.
Após lê-la inteira, Nicole percebeu que Lindsey Lohan estava na lista dos reprovados, valeria dar atenção a isso, sabendo que a atriz tinha distúrbios psicológicos, se envolvia com drogas e saíra da cadeia pouco antes dos assassinatos.
– Essa moça, Lindsey Lohan, porque não foi aprovada? Vi alguns filmes dela e ela é ótima atriz!
– Era, há muito tempo atrás, mas no dia to texto chegou aqui tão dopada que mal podia falar! – Burton disse com ar indignado. – E quando soube que não foi aprovada, me procurou e fez o maior escândalo, disse que eu ia pagar por isso, pois ninguém reprova Lindsey Lohan!
– Realmente ela parece perturbada!
A partir daquele momento Lindsey Lohan se tornava suspeita.
– Perturbada é pouco! – Uma voz maravilhosa surgia pela porta, era Jhonny Depp, ele seria o vilão do filme e há uns anos atrás era o melhor ator de Hollywood.
– Olá, Jhonny! – Tim Burton o cumprimentou.
– Oi, quem é essa bela dama? – Disse beijando a mão de Nicole.
– Esta é Nicole Spencer. Detetive que investiga a morte dos atores!
– Oh, claro! É um prazer conhecê-la. Sra. Spencer!
– O prazer é meu! Mas agora devo ir, para procurar pistas, até logo!
Pouco depois enquanto procurava pistas, ouviu um faxineiro murmurando.
– Ainda bem que esses atores idiotas morreram, não agüentava mais as humilhações. Foi bem feito para eles. Tiveram o castigo por maltratar subalternos.
Nicole ficou muito intrigada com o faxineiro, resmungando, se ele desejava a morte dos atores, automaticamente se tornava suspeito.
De repente uma camareira aparece e diz:
– Ah, ele reclama o dia inteiro, mas também esses atores só implicavam com ele. Todos os dias ele ficava até mais tarde no set de filmagens, acho que arrumando a bagunça dos atores.
A detetive percebeu que a camareira lhe dera uma ótima informação. Então resolveu perguntar mais algumas coisas para a senhora.
– A senhora pode me dar mais informações sobre o dia-a-dia daqui?
A camareira aceitou, e todas as informações que deu davam para escrever um livro, mas uma delas Nicole não deixou passar em branco:  a mulher lhe contou que todos os dias Jhonny Depp vem ao set de filmagens e fica até elas acabarem sendo que ele não foi escolhido para fazer o filme.
Nicole agradeceu à senhora e foi à procura de pistas no set.
Após a grande procura, as únicas pistas foram restos de um cigarro de uma marca desconhecida, e uma unha postiça. Resolveu mandar uma mensagem para Fred que dizia: “Fred, pesquise pra mim a marca de cigarros que se chama ‘cigarros de Cuba’, e me dê o resultado o mais rápido possível.”
Nicole despediu-se do diretor e foi para a sua casa exausta. Quando chegou, relaxou um pouco e foi analisar a unha postiça. Percebeu que tinha as iniciais de Lindsey Lohan, ficou mais desconfiada da atriz.
De repente seu notebook apita, é Fred com as informações do cigarro.
– Oi Fred, pode me dizer tudo.
– Eu descobri que o cigarro é cubano, muito caro e só é fabricado por encomenda, também descobri quem é o dono do cigarro que você encontrou.
– Quem é Fred fale logo.
– Eu liguei para lá para pedir informações e eles disseram que Jhonny Depp é o único comprador.
– Obrigada, Fred, qualquer coisa entro em contato. Tchau.
– Tchau.
Após aquela informação foi dormir, pois tinha um grande dia pela frente.
Quando acordou, se arrumou o mais rápido possível e saiu. Chegando no set passou pelo carro de Jhonny Depp, viu uma caixa cheia de ferramentas e com alguns objetos do cenário, pensou “mas que coisa estranha, essa é uma grande pista”, tirou uma foto e foi encontrar com Burton.
– Bom dia ótimas notícias para o Senhor.
– Que bom vamos para o meu escritório conversar.
Conversaram bastante sobre o caso até que Jonny Depp chega, Nicole o cumprimenta e sai. Quando vê, um alicate está caído no chão, o pega e vai em direção ao faxineiro.
– Este alicate é do senhor?
Mau humorado ele responde.
– É sim obrigado.
Nicole murmura
– Muito suspeito.
Depois disso ela pega seu carro para ir para a casa de LiLo ter uma conversa.
Ao chegar, tiveram uma ótima conversa, e quando foi embora excluiu-a da lista de suspeitos.
O dia passou correndo, e no dia seguinte a detetive foi falar imediatamente com o diretor.
– Sei quem é o assassino.
– Fale logo Nicole. – Disse Burton desesperado.
– Eu coloquei aquela câmera que te falei no cenário das filmagens, isso me ajudou muito, mas antes de falar das filmagens feitas, vou te falar dos suspeitos, que são Lindsay Lohan, o faxineiro do set e por último, o Jhonny Depp.
– As pistas que encontrei sobre Lindsay Lohan foram suas palavras ameaçadoras e sua unha postiça. Já do faxineiro , encontrei seu alicate caído no set, ouvi-o falando que a morte dos atores era bem-feito e que ele adorou, porque eles tiveram a punição que mereciam por maltratá-lo. E as do Jhonny Depp foram os restos de um cigarro que só ele comprava, ele ir ao set de filmagens todos os dias, sendo que ele não está filmando e uma caixa de ferramentas.
– Fui conversar com Lindsay Lohan e percebi que ela não tinha motivo nenhum para matá-los. Por isso excluí na hora da lista de suspeitos. Não conversei nem com o faxineiro nem com Jhonny Depp, mas as filmagens mostraram um dos dois sabotando o cenário para matar mais um ator, quem o senhor acha que estava sabotando?
– Com certeza o faxineiro. – Disse empolgado.
– Sinto muito lhe dizer, mas o seu palpite está errado, o assassino é Jhonny Depp, e eu sei o motivo. Eu o ouvi dizendo assim: “Eu tinha que fazer esse filme, estes adolescentes não sabem interpretar, ainda bem que os matei, eles não podem tomar o meu lugar”.
– Mas ele é um ótimo ator. Como pôde se rebaixar? – Perguntou Tim Burton desesperado.
– E ele estava desesperado, com medo de perder sua fama. – Disse Nicole indignada. – A essa hora ele já deve estar sendo preso.
– Como ele pôde fazer isso? – Burton disse magoado.
Depois de tanta confusão, Nicole voltou para sua casa e ficou pensando no caso, tomando um chocolate quente.

Assassinato no colégio

Vitória Camillo
Vitória Araújo

Fui tomar água no prédio do fundamental, quando escutei uma discussão na sala dos professores, um funcionário do colégio discutia com o coordenador de ensino. Eu já sabia que eles não se davam bem, mas não imaginava que poderiam brigar.
De repente escutei um estouro, antes eu não podia escutar com clareza o que diziam, mas depois desse estouro não escutei mais nada. Saí correndo com medo de alguém me ver prestando atenção na situação que não estava diante dos meus olhos. Fui para minha sala. Não comentei nada com ninguém.
Fiquei curioso para saber o que causara aquele barulho, será que era um tiro? Não sabia, decidi deixar um pouco de lado a história, caso contrário, eu ficaria pensando naquilo o tempo todo.
Desde pequeno eu tinha de ficar até tarde no colégio, então conhecia quase todos os funcionários de lá.
Passou-se uma semana, fiquei sem ver o coordenador de ensino e o caseiro do colégio. Achei estranho, mas deixei pra lá.
Na hora da saída fiquei zanzando pelo colégio, como de costume, foi quando no final do corredor eu ouvi outro estrondo, como se fosse algo bem pesado batendo na porta, seguido de um outro barulho, acho que vidro caindo no chão, se quebrando. Pensei que fosse um copo, quando vi a Dona Adrimara saindo da cozinha, ela era a cozinheira.
No outro dia , ouvi outra discussão vinda da diretoria dessa vez, achei esquisito, lá era sempre silencioso não se ouvia um pio.
Aquele colégio estava estranho, eu tinha que saber o que estava acontecendo, então resolvi entrar na cozinha, achei alguns cacos de vidro no chão, do lado da geladeira, era um tipo de espelho e a garrafa de café não estava à vista. Mais tarde percebi que não estava no local. Eu tinha de ir embora, meu pai me ligava.
Cheguei em casa, liguei para o meu melhor amigo, ele me falou que ia me ajudar a “investigar” no dia seguinte. Na primeira aula, fomos matar aula num matagal que havia atrás da minha escola, chegando lá, vi pegadas femininas no barro, mais pra frente seguindo as pegadas, encontrei um pedra suja de sangue. Era o corpo do caseiro todo ensanguentado com um corte no pescoço.
Liguei os fatos, Dona Adrimara, matara o caseiro, que deve ter discutido com o diretor, sobre o coordenador ter atirado uma estátua no chão.

A morte do Conde Darbon

Vitória Lousada Gravina de Souza
Loren Martins Gonçalves

Essa história que vou contar para vocês aconteceu no fim do século XIX. Fui chamado para desvendar um mistério, o assassinato do Conde Darbon.
Uma bela tarde fui abordado na praça por um menino que aparentava ter dezenove anos:
- Will Simon?
- A seu dispor.
- Preciso de um imenso favor.
- Desvendar um caso? Desculpe, estou aposentado.
- Você precisa me ajudar, é sobre o Conde Darbon!
- O Conde? O que aconteceu?
- Vamos para um lugar mais calmo e eu te explico.
Fomos para a minha casa. Chegando lá ele me explicou tudo. Ia ser aniversário do Conde, uma festa linda, Condes e pessoas importantes do mundo inteiro estavam indo para lá. No dia estava tudo indo às mil maravilhas, tudo estava arrumado, as comidas estavam prontas e os convidados começavam a chegar. No meio da festa o Conde decidiu ir ao Toillet, ele estava demorando muito então o seu filho mais velho, Christophy, foi vê-lo. Chegando lá ele encontrou seu pai morto, todo esfaqueado e cheio de sangue.
- E você tem qual parentesco com o Conde?
- Sou filho dele.
- Você pode me descrever como seu pai era e como foi o dia da vítima no dia do assassinato?
- Claro! Meu pai era muito gentil com toda a sua família, mas quando se tratava dos empregados, ele era sempre muito bravo e cruel. Ele era um homem muito ambicioso mas ao mesmo tempo sempre viajávamos e saíamos juntos. No dia do assassinato estava tudo indo bem, nada de diferente, meu pai acordou, tomou café, tomou banho e fez seu passeio de todo dia na cidade. Nesse dia só teve uma exceção na rotina do meu pai, ele brigou com o cozinheiro, mas o motivo eu não sei.
- Uma briga? Bem suspeito. Onde estava esse cozinheiro na hora do crime?
- Ninguém sabe, ele tinha sumido na hora e ele é o único da casa que tinha habilidade com faca. Will, não quero interferir na sua investigação, mas para mim, Léo, o cozinheiro e a prima de meu pai que estava na nossa casa são os maiores suspeitos.
- Comente por que você acha que essa prima pode ser uma suspeita.
- Sophy sempre teve inveja de meu pai, pois ele ficou com a maior parte da herança de seus avós.
- Bom acho que todo esse seu relato já deu para eu ter uma noção de como começar a investigação.
- Muito obrigado Mister Simon, amanhã mesmo você pode ir lá para casa. Até mais ver.
Não consegui dormir direito nessa noite, fiquei só pensando só na investigação.
No dia seguinte cheguei bem cedo na casa do Conde. Sophy me recebeu, logo depois Christophy apareceu com seu irmão.
- Esse é Will Simon , contratei-o para investigar a morte de nosso pai. – David me apresentou.
- Muito prazer, vou tentar não incomodar vocês durante a minha investigação, mas claro, precisarei de alguma ajuda começando por agora, Christophy seu irmão me contou que você quem viu primeiro seu pai morto. Poderia me levar ao local e me mostrar onde estavam todos os objetos e o Conde?
- Claro, venha comigo.
Ele me levou até o banheiro me mostrou tudo: O corpo de seu pai estava esticado no chão perto da janela, havia um pano que continuara no lugar ao lado da vítima e a janela estava aberta. Peguei o pano para examinar, mas não foi preciso, o cheiro ainda dava para sentir, era um cheiro amargo e forte. Éter eu tinha certeza. Só achei estranho a janela estar aberta pois não tinha como uma pessoa fugir do segundo andar por uma janela.
Naquele dia liguei para todas as farmácias do bairro onde morava o Conde Darbon e ninguém nos últimos dois meses tinha comprado éter, por ser um produto forte e muito perigoso, até que me deu um estalo, existia uma simples farmácia a dois quarteirões da casa, resolvi ligar para lá e havia um pedido de éter sim em nome de Sophy, sem sobrenome, o pedido tinha sido feito a cerca de duas semanas mas só tinham buscado o produto no dia da festa. Só essa pista para um detetive qualquer bastava mas para mim ainda era pouco e tinha o cozinheiro ainda, eu tinha que investigar mais.
No dia seguinte fui até a casa do Conde, conversar com Léo, o cozinheiro, mas ele tinha pedido demissão, então fui até a casa dele. De início ele não quis me receber mas depois de um tempo ele topou conversar comigo.
- Olha se o senhor veio aqui pra falar que eu sou o culpado pode dar meia volta, eu juro que não tenho nada a ver com isso, aposto que foi Christophy que te mandou aqui, nós brigamos,  é por isso, ele está com raiva de mim e essa história da faca que matou o Conde ter sido da cozinha não prova nada...
- Faca da cozinha?
- Olha eu já estou falando demais, se Christophy não te contou nada é porque não era pro senhor saber, agora se o senhor me dá licença preciso ir.
Nesse instante ele foi embora e não me deu tempo pra perguntar nada. Saí dali cheio de dúvidas e fui direto para a casa de Darbon. Chegando lá perguntei a um dos porteiros se Sophy  tinha saído de casa no dia da festa. Eles disseram que não, que o único que havia saído era Crhistophy pois os outros estavam ocupados com os preparativos do aniversário. Nesse momento as peças do quebra-cabeça estavam começando a se encaixar. Lá dentro da casa perguntei para uma governanta se ela sabia o motivo da briga de Christophy com Léo. Ela me disse que Christophy tinha descoberto um caso entre o Conde e a mulher do cozinheiro e achava que ele não era o culpado porque não cuidava de sua mulher. Então perguntei sobre a história da faca e ela disse desconhecer esse fato. Pronto o quebra-cabeça tinha chegado ao final.
Chamei todos os familiares na sala.
- Bom eu acabo de descobrir o assassino, devo confessar que fiquei surpreso pois era uma das pessoas que eu menos esperava. David, ontem eu ouvi seu irmão conversando com alguém no telefone dizendo que sempre se sentia a ovelha negra da família e que era até um alívio a morte de seu pai pois ele tinha enorme preferência a você, depois descobri que ele foi o único a sair da casa no dia do crime e antes de seu pai ter sido esfaqueado, ele desmaiou com éter e em uma farmácia aqui perto tinha um pedido em nome de sua prima que foi entregue no dia do aniversário, mas como ela foi buscar se ela não saiu de casa e nem recebeu ninguém? Seu irmão tinha descoberto um caso entre a mulher de Léo com seu pai recentemente, esse foi o motivo da briga e nessa briga ele falou que a faca que tinha sido usada no crime era da casa, mas estranho ele ser o único a saber. E a única pista: a janela na hora do crime estava aberta mas não tem como alguém fugir pela janela do terceiro andar, tinha sido alguém ali de dentro. Bom acho que já acabei agora cabe a você decidir o que fazer. Passar bem.
Saí da casa com a sensação de dever cumprido. E com a certeza de que nunca esqueceria esse caso.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A morte de Obama

Victor Santos de Freitas
Leonardo

Jackson Machahol um detetive de alta qualidade estava num bar bebendo sua cerveja quando ligaram uma televisão em sua frente se deparou com uma triste notícia de que o presidente Barack Obama foi assassinado. Testemunhas disseram que um homem encapuzado e de preto invadiu sua casa e o matou com um facão grande e afiado. Acabando a notícia entrou uma mulher correndo em direção à Jack, o desvendador, e falou:
– Olá senhor Jack, forte como touro.
– Olá senhora prazer em vê-la, então quais são suas novidades? – Replicou o homem.
– Você viu o assassinato do presidente? Eu estava lá naquele dia, limpando sua sala.
– Você sabe seu perfil?
– Ele era alto, magro, e tinha uma capa preta com um facão enorme. – Disse a mulher.
– Irei correr para mais uma batalha. Começo amanhã a investigar, aliás você tinha um caso com ele? – Pegou-a desprevenida.
– Não!!! – Arregalou os olhos cheios de lágrimas e saiu correndo desesperada. – Ótimo, agora a machuquei por dentro.
Na manhã seguinte, na delegacia Jack estava mexendo em sua mesa até se apresentar seu novo aprendiz Mr. Boo.
– Olá, como vai você? – Disse o detetive.
– Vou bem obrigada.- Retrucou Mr. Boo.
– Pronto para desvendar mais um caso?
– Sim, vamos lá.
Chegando na casa do presidente, Jack perguntou:
– Você tem mulher?
– Sim, mais ou menos, tive um caso mas não pretendo contar nada.
Entrando na casa eles viram uma janela quebrada, marca de botas.
– Boo onde você comprou essas botas?
– Ganhei de minha irmã.
– Ela trabalha em algum lugar?
– Não ela é desempregada.
Viram também muito sangue no chão e a arma do crime.
– Vamos perguntar se o segurança sabe de alguma coisa.
Chegando perto do segurança ele falou que desarmou o alarme, assim a porta ficara aberta.
Os detetives foram embora e no caminho encontraram a faxineira, ela saiu correndo, os policiais entraram na mesma corrida. A mulher entrou num beco sem saída.
– Saiam da minha frente ou mato os dois. – Disse apontando uma arma.
– O que você está fazendo? Mas é claro você tinha a chave do quarto do presidente Obama, você ajudou o assassino. Eu sabia que o assassino usava botas e que a mulher dele tinha um caso com o assassino.
– Você é um besta Jack, o desvendador, eu ajudei o Boo seu próprio ajudante a matar aquele presidente mequetrefe para Boo ficar com sua mulher. Agora morra seu imbecil!
– Nãooooo! – Gritou Jack.
– Kkkkkkk besta é você eu implantei uma escuta em mim e tenho um colete à prova de balas. Homens prendam esses delinquentes para sempre!
Passados dias Jack estava no seu barzinho tomando sua cerveja como sempre.

A cabeça de Tammy

Thais Rodrigues Campos
Mylena da Silva Nunes

Recebi um telefonema do Colégio Aplicação João XXIII ás seis e mais da manhã me contratando para investigar um caso de esquartejamento de uma aluna de dezesseis anos chamada Tammy. Ela fora encontrada no banheiro feminino do prédio do Ensino Médio. Aceitando o caso fui até a escola para saber mais detalhes. Quando cheguei ao colégio, decidi que a primeira coisa que eu iria fazer era interrogar os funcionários que trabalharam na noite do assassinato. A funcionária Luiza que trabalhava na cantina me informou que Hygor ex-namorado de Tammy fora comprar dois salgados e dois refrescos e depois ter entrado no banheiro masculino. Ao questionar um funcionário que ficava encarregado de fazer a limpeza dos banheiros masculinos do prédio do Ensino Fundamental me disse que encontrou no lixo um frasco de veneno de rato. Logo em seguida fui até o Ensino Médio entrevistar os funcionários que trabalhavam na noite do crime, um deles me disse que vira Isabelly e Eduarda passando em frente ao banheiro onde foi encontrado o corpo da vítima. Decidi examinar o banheiro feminino, logo de cara, encontrei mínimas gotículas de sangue na entrada, apanhei uma amostra para examinar. Isabelly fora amiga de Tammy desde a primeira série, mas por motivos pessoais teriam brigado sério com a amiga. E mais tarde consegui o endereço dela e fui até sua casa para pedir informações. Ao chegar fui atendido por uma linda mulher que deveria ser a mãe dela. Não fiquei enrolando pois eu tinha que examinar o corpo antes que as provas sumissem.
– Naquela noite, tínhamos aula de desenhos geométricos, era uma aula à noite, pois era como uma espécie de aula de reforço, já que a maioria da turma tinha tirado nota baixa na prova, com Tammy não foi diferente. O nosso professor sempre foi muito desligado, pessoas entravam e saíam da sala sem que ele percebesse. – Me contou Isabelly.
– E o que mais aconteceu naquela noite?
– A Tammy estava sentindo muita cólica, e havia pedido para ir ao banheiro, depois a última vez que eu a vi, foi quando fui ao banheiro e a vi morta no chão.
– Não saiu mais ninguém da sala de aula depois disso?
– Fora Manuela? Ninguém mais!
– Quem é Manuela?
– Ah, ela estuda com a gente desde a primeira série, mas nunca teve contato nenhum conosco, nem outro aluno. Ela sempre foi muito estranha, nunca foi as nossas festas e nem mesmo combinava com a gente. Os trabalhos ela sempre fazia sozinha, mas nunca fez mal a ninguém, nem mesmo tinha coragem de matar uma formiga.
– E como estava o corpo quando você a viu?
– O corpo dela estava jogado perto das pias que havia no banheiro, a cabeça estava perto de um boxe. O corpo estava sangrando muito, pois tinha uma poça enorme de sangue no chão. Na hora nem reparei muito, e nem cheguei a encostar no sangue jorrado ou no corpo, fiquei apavorada e não contei a ninguém.
– Por que não contou a ninguém?
– Porque estava com medo de que me culpassem.
– Obrigado, suas informações foram muito úteis.
Cheguei em casa e de imediato fui examinar as gotículas de sangue encontradas na porta do banheiro. O sangue não era de Tammy e resolvi então que eu entraria em contato com as pessoas mais próximas de Tammy e investigar o corpo e as outras pistas.
Na manhã seguinte primeiro examinei o banheiro feminino, o corpo já não estava mais lá, pois fora levado para fazer o exame de perícia. Para manter as provas o banheiro nem fora limpado, resolvi olhar dentro dos boxes primeiro, ao examinar, percebi que um deles possuía vômito no vaso. Com esforço muito grande colhi uma amostra e guardei-a. A poça de sangue como Isabelly havia descrito pra mim estava lá. Peguei uma amostra de sangue para ver se encontrava algum outro tipo de pista. Nesse mesmo momento recebi um telefonema do perito, me informando que iria começar a fazer o exame naquele momento, mas percebeu que o corpo havia vindo sem cabeça, disse a ele que iria me informar mais sobre isso, e voltei à investigação.
Primeiro decidi entrevistar Hygor, ele estava muito abatido com a morte de Tammy, mas parecia preocupado.
– A gente brigou sério um dia antes da morte dela, pois eu não me conformava com o fato dela ter voltado a conversar com seu ex. Na noite da morte ela tentou reconciliar, resolvi então que não iria mais brigar sobre isso. Ela pediu para que eu comprasse um lanche para ela enquanto ela ia a secretaria, aproveitei e comprei um pra mim também. Em seguida nós nos encontramos na mesa branca, e lanchamos, e conversamos.
– Mas Luisa a funcionária que trabalha na cozinha me informou de que você depois de ter comprado o lanche foi de imediato para o banheiro masculino, e um funcionário que ficava encarregado de fazer a limpeza dos banheiros do Ensino Médio me disse que encontrou um frasco de veneno de rato no lixo do banheiro.
– Ah sim, havia me esquecido disso. – E a cara de preocupação dele aumentara – minha mãe havia me ligado uns trinta minutos atrás me lembrando para jogar o remédio de rato fora pois meu irmão tem síndrome de down e se deixasse o remédio ele poderia tomar e morrer, e já que nos já tínhamos aplicado o remédio na casa ela me pediu que jogasse o frasco fora.
 – Recebi um telefonema essa noite que me informou que viram você um dia antes do crime comprando veneno.
– Sim, Minha mãe me pediu para comprar o veneno, pois estava impossibilitada de comprá-lo... E quem fora essa pessoa que te ligou?
– A pessoa não quis se identificar, mas era uma voz masculina.
– Entendo! É só isso?
– É sim obrigada!
Fui para casa com o frasco de veneno que o faxineiro havia me entregado, e quando encontrei Hygor, pedi um pouco de sangue dele, ele negou, dizendo que não queria que seu sangue ficasse nas mãos de qualquer um, me senti ofendido, mas como Hygor havia repetido três vezes, já tinha dezoito anos e fumava enquanto o entrevistava, ofereci um cigarro para ele, já que fumo também, quando ele terminou a sua primeira binga de cigarro peguei um cinzeiro meu que carrego para qualquer lugar, aquele dia foi meio útil. A binga de cigarro que ele fumou ficou comigo, a segunda ele terminou sem a minha presença. Chegando em casa rapidamente analisei a saliva que ficara na binga do cigarro comparando com o sangue que encontrei na porta do banheiro e o sangue não era dele, comparei com as digitais e células que ficaram no frasco e realmente era dele, e analisei o sangue com o vômito encontrado no banheiro, e os dois batiam e eram realmente de Tammy, mas acabei encontrando umas bactérias, que não me diziam nada, mas também encontrei outro tipo de sangue, um sangue diferente do de Tammy. Lembrei  de ter visto uma marca de sola de sapato, Será que era de Isabelly? Mas ela me contou que não havia tocado no sangue! Muito suspeito, que eu me lembre não perguntei se ela havia tocado no corpo ou no sangue. Ela devia estar querendo mostrar que ela não é culpada. O sangue encontrado na porta e junto ao sangue não era de Tammy nem de Hygor. Com todas essas provas, creio que devo terminar esse caso.
Chegando de manhã no colégio, recebi uma ligação do perito, me dizendo que o corpo de Tammy não sofrera nenhum tipo de agressão, mas a cabeça, que ainda não tinha sido encontrada, foi cortada com a ajuda de uma faca, que não era uma faca especializada em corte de carne, como são as facas que matam pessoas, e sim uma faca de cozinha, que se pode arrumar em qualquer lugar.
Lembrei de ter ouvido o faxineiro falando que duas pessoas passaram pelo banheiro feminino, que foram Isabelly e Eduardo, mas quem era Eduardo? Fui à secretaria pedir informação sobre Eduardo. Eduardo é um professor de História. Quando a secretária me disse isso, fui confirmar com o faxineiro do ensino Médio, se era ele mesmo, ele me confirmou e fui até o Departamento de Ciência Humanas à procura dele. Quando cheguei no Departamento, só tinha ele na sala, ficaria mais fácil assim. Ao cumprimentar ele, senti um corte um pouco grande na mão dele. Sentamos e conversamos primeiro:
– O que você fazia no colégio aquela noite?
– Eu não tinha aula para dar, mas tinha muitas provas para corrigir e um data-show para montar.
– Por que não montou em casa?
– Meu computador está formatado, e já que as provas estavam no colégio, decidi fazer o data-show e depois corrigir as provas.
– Um funcionário me disse que viu você perto da cena do crime, o banheiro feminino do ensino Médio...
– Sim, eu fui ao banheiro masculino, fica ao lado.
– Mas por que você não foi ao banheiro dos professores?
– O banheiro dos professores fica no primeiro andar do prédio do ensino Fundamental, até ir lá, nossa, preferi ir no banheiro masculino mesmo.
– E esse corte na sua mão?
– Qual? Este? – Me perguntou mostrando o corte. – Eu cortei com uma faca.
– Poderia me explicar como?
– Lógico, eu estava descascando uma laranja, e a faca escorregou e acabou cortando a minha mão. Já que essa faca é muito afiada... e foi isso!
– Você teria a faca ainda suja? Ou ao menos aqui?
– Ela está aqui, mas já a lavei.
– Poderia me emprestar por alguns dias?
– Claro, espere um pouco – E foi até a sua bolsa buscar. – Toma.
– Obrigado.
Logo em seguida lhe pedi uma amostra de sangue dele. Ele não hesitou e deixou que eu retirasse. Depois agradeci e fui embora. Ao sair do colégio encontrei com uma aluna que estava na noite do crime, mas ela vinha correndo, e passou assustada por mim. Com uma cara fechada e com medo. Não me preocupei e fui embora. A cabeça de Tammy ainda não havia sido encontrada, mas as pistas eram muitas e eu estava suspeitando de três pessoas: Isabelly, Hygor e Eduardo. Não poderia julgar ninguém agora, ainda mais que não tinha provas suficientes, faltava achar a arma do crime, a cabeça e mais pistas, e o mais importante o assassino.
Fui direto para a casa de Isabelly, eu liguei para lá para avisar que iria passar lá. Quando cheguei, pedi que ela me emprestasse seu sapato. O sapato que ela havia usado no dia do crime. Ela me entregou, e percebi que não terminaria o caso hoje. Voltei ao colégio entrevistar outros alunos. Todos me disseram a mesma coisa, que Tammy, tinha passado mal e foi ao banheiro, depois não souberam de mais nada. Ao entrevistar uma aluna, a reconheci, era aquela garota que vira correndo e olhando assustada para mim. Depois das entrevistas voltei ao banheiro e comparei o sapato de Isabelly com a marca de sapato no sangue, e se encaixava. Olhei bem para o local, e não tinha mais nada para procurar ali, eles já podiam limpar o lugar.
Fui para casa e comparei outro tipo de sangue que tinha junto ao de Tammy, e percebi que era o de Eduardo, o sangue que estava na porta também era dele e analisei a faca, mas estava muito limpa. Então resolvi reanalisar as pistas e os suspeitos: Pode ser Isabelly, pois ela e Tammy haviam brigado, e ela tria ido até a cena do crime e viu o corpo, e além disso havia sido encontrada uma marca da sola de seu sapato, e quando viu Tammy morta no chão, não prestou socorro e saiu correndo. Poderia ser Eduardo pois ele tinha a arma do crime, pelo menos parecida. E foi encontrado o seu sangue na entrada e no banheiro, ele poderia muito bem ter se cortado ao tentar cortar a cabeça de Tammy. E podia ser Hygor que além de ter brigado com Tammy, ele podia ter jogado veneno no lanche que podia fazer que ela se sentisse mal e morresse e depois ter arrancado a cabeça dela.
No dia seguinte, entrevistei o Eduardo de novo, e perguntei se ele tinha algum envolvimento com Tammy.
– Olha, Tammy morava no apartamento ao lado do meu, e éramos bem próximos. Ela me contava bastante coisa, mas nunca me contou que tinha namorado, nunca vi os dois juntos, e tenho que admitir que sentia algo mais que amizade por ela.
Neste exato momento fomos interrompidos, por Hygor, que vinha correndo do laboratório de ciências e me disse apavorado:
– Eu... eu... eu... – Ele gaguejava. - ... A cabeça de Tammy – Ele estava muito apavorado.
– Onde ela está? Onde? – Eu disse apavorado.
– No laboratório. – ele disse.
Fomos correndo em direção ao laboratório, quando chegamos lá, a cabeça de Tammy estava em uma sacola plástica transparente. Todos nós ficamos muito apavorados. De imediato perguntei o que havia acontecido.
– Eu recebi uma mensagem, da internet, em anônimo, me dizendo para ir ao laboratório. Quando cheguei, encontrei a cabeça dela e como lembrei que você estava aqui, fui direto em você.
– Eu sei que você ama ficar nesse laboratório né? Você sabe se alguém ou algum professor veio aqui?
– Não ontem ninguém entrou no laboratório, e não vi nenhum professor por aqui. Mas sei que ontem de manhã eu não estava no colégio, então não sei, só de tarde, ninguém passou.
– Aham, então, hum. Eduardo acho que já tenho todas as informações necessárias, obrigada. Hygor, onde posso conseguir informações sobre o laboratório?
– Hum. Na secretaria!
Logo em seguida fui até a secretaria, procurar mais informações.
– Vocês poderiam me informar se alguém usou o laboratório de ciência ontem de manhã?
– Aah, espera um pouco?!
– Lógico.
A secretária foi até o quadro de chaves.
– Alguém usou o laboratório de manhã!
– Quem foi?
– Foi a aluna Manuela.
– Ah sim, e quanto tempo ela ficou lá?
– Ah, foi rápido cerca de cinco a dez minutos.
– Você sabe pra que?
– Ah, ela me disse que ia ver um esqueleto, só para completar uma pesquisa.
– ah sim, obrigada.
Foi ali que o quebra cabeça teve fim. Juntei as peças. A Manuela só mantinha contato com o professor de história, Eduardo, e pelo que fiquei sabendo, ele contava tudo a ela, ela nunca conversava com ninguém, e também reparei quando ela passava por Hygor, ela ficava olhando para ele. Ela deve ter matado a Tammy por ciúmes, no dia da morte, no instante que Tammy ainda estava no banheiro ela aproveitara para ir e a matar. Ela sumiu após a morte e ontem ela saíra correndo assustada perto do laboratório. Eu tinha que ir em sua casa. Consegui seu endereço e fui até sua casa. Ela não hesitou, e viu que acharam uma faca embalada em um plástico cheio de sangue. Na mesma hora se entregou. E não quis falar o motivo de ter matado Tammy. Mas imagino que por ciúmes mesmo. Dei o caso por encerrado.

Morte na Casa Branca

Maria Eduarda Grázzia
Luisa Granzinolli

Hoje, dia 4 de maio de 2011, fiquei sabendo pelo jornal The New York Times, que o presidente dos EUA havia morrido de forma curiosa.
Como sou um detetive muito perspicaz, resolvi investigar de perto e me apresentar para fazer a investigação. Logo fui aceito pelo meu trabalho ser muito reconhecido.
No dia seguinte pela manhã, comecei o interrogatório e fiquei sabendo que havia tido uma festa fechada na Casa Branca, e que embora tenha sido uma festa muito restrita houve muitos penetras. Comecei pelos empregados, e fiquei sabendo pelo mordomo, o Sr. Philips, que um dos empregados, o SR. Jack, havia tido uma discussão muito feia com Barack Obama no dia anterior à sua morte; e mais, que o presidente da Venezuela Hugo Chávez também havia estado na festa, detalhe, de penetra, mas que isso não impediu de ficar horas conversando com a primeira dama Michelle Obama; e que o presidente havia sido encontrado morto em seu quarto, próximo a um vidro de remédio e um copo d’água.
Quanto mais ficava sabendo dos fatos mais ficava complicado, a cada hora eu desconfiava de uma pessoa, e estava muito difícil desvendar o crime.
Por que o Hugo Chávez estava lá e como conseguiu entrar?
Por que o empregado brigou com Barack Obama?
Por que o mordomo não deu o remédio ao presidente como de praxe?
O que Michelle Obama conversava tanto com Hugo Chávez, inimigo número um de Barack?
Mas chegou a hora de interrogar as filhas e a esposa.
Primeiro foram as meninas, fiquei sabendo por elas que o presidente e a mulher estavam brigando muito com muita frequencia e que Michelle sempre falava em divórcio. Esse fato novo me deixou meio atordoado.
Logo em seguida foi a primeira dama. Perguntei a ela sobre possíveis desavenças com o presidente, e ela se enrolou um pouco e disse que viviam muito bem. Perguntei se ela sabia da briga com o SR. Jack, e ela disse que foi horrível.
Perguntei por que SR. Philips não deu o remédio ao presidente como de costume, ela desconversou.
Pedi pra ir ao quarto do presidente e ver o remédio que ele havia tomado antes de morrer. Ela hesitou um pouco mas diante de tanta insistência minha, pediu ao mordomo SR. Philips, que me acompanhasse até o quarto e me mostrasse o frasco de remédio.
Para meu espanto, me surpreendi com a procedência do remédio: Made in Venezuela...
Desci atordoado e com a certeza de que o culpado era quem eu menos esperava. Mas será que ele agiu sozinho ou teve a participação da primeira dama, por que ela ficou tão nervosa, e se contradisse tanto durante os interrogatórios? E o que tanto conversavam durante a festa?
Fiquei uns dias sem aparecer na Casa Branca, e para meu espanto, quando estava tomando café em um lugar bem discreto, vi Michelle entrando com Hugo Chávez. Me disfarcei e não demorou, os dois estavam aos beijos fiquei atônito sem saber o que fazer naquele momento. Mas tive certeza de que o presidente foi morto pelos dois: Hugo Chávez e Michelle, que possivelmente eram amantes e juntos planejaram a morte de Barack Obama.

Aproveitando a Palestra

Marcela Dutra e
Rafaela Alves

Fui chamada para dar uma palestra no Colégio Aplicação João XXIII, sobre meu trabalho de detetive.
Cheguei no colégio às oito e cinquenta, e já fui me encaminhando à secretaria. Após chegar lá, encontrei o coordenador, e ele me levou à primeira sala que eu iria dar a palestra, que era no primeiro ano A.
O sinal já havia batido, indicando a troca de professores para a nova aula, mas aquele dia seria diferente, eles teriam a minha palestra.
Entrei na sala junto com a professora, os alunos entravam sentando, a professora pediu o protocolo a uma das representantes, e viu que uma aluna que estava presente na primeira aula, já não estava presente na segunda aula.
A professora comentou comigo que achava que essa aluna que não estava presente na aula, possivelmente estava “matando” aula dentro da escola. Então a professora pediu para eu ir iniciando a palestra, que ela iria atrás da menina.
Minutos depois quando eu estava no meio da palestra, a professora entra na sala muito assustada e chorando.
Ela estava vindo em minha direção, já anunciando o assassinato da menina que não estava presente.
Assustada eu pedi à professora que me levasse até a menina, chegando lá a menina estava em um dos corredores deitada no chão e esfaqueada.
Logo eu liguei para a polícia pois eu não iria conseguir desvendar o enigma daquele assassinato sozinha, e eles chegaram ao colégio em poucos minutos.
Eu fui interrogar alguns dos amigos e professores da menina morta.
A primeira pessoa foi um professor de ciências, por alto fiquei sabendo que ele era apaixonado pela mãe da menina, e já ameaçou matar a menina se a mãe dela não ficasse com ele. Ele gostava muito de Bruna (a menina morta) e que ela era muito atenta às aulas e inteligente.
Os próximos foram um grupo de meninas, elas falaram que Bruna era muito popular na escola e que despertava a inveja de muitas garotas pois além de popular ela era alta e bonita.
Ao passar em um corredor indo ao encontro da mãe de Bruna, ouvi um grupo de jovens falando que não achou mal Bruna ter morrido.
Fiquei surpresa e voltei para perguntar porque eles falaram aquilo. Todos ficaram calados, só um garoto com cara de assustado saiu às pressas.
Eu ia atrás dele mas estava muito atrasada para falar com Bruna, mas reparei bastante nele e mais tarde iria atrás dele.
Voltei a caminhar pelo corredor e logo vi uma mulher muito bonita chorando, perguntei se ela era a Senhora Ana Luiza, mãe de Bruna. Ela respondeu que sim.
Perguntei como ela estava, ela respondeu que não acreditava que sua única filha tinha morrido, mas que estava aceitando porque era a hora dela.
Comecei o interrogatório, a primeira coisa que perguntei foi como foi a manhã de Bruna. Ela disse que foi feliz mas que ela estava aflita pois ontem havia terminado com Felipe, seu namorado. Perguntei também qual era o motivo deles terminarem. Bruna me falou que foi por ciúmes, porque tem um menino aqui na escola que gosta de Bruna e fica dando em cima dela e Felipe não gosta.
- E Felipe estuda nessa escola?
- Sim, ele está no terceiro ano e acho que não veio na aula hoje.
Agradeci e saí.
O corpo de Bruna já tinha ido para o IML, lá ele seria observado.
Já estava chegando a hora dosa alunos saírem, então caminhei até a saída para ver se encontrava aquele menino que parecia assustado.
Vários alunos estavam descendo, mas logo reconheci o menino que parecia assustado, ele parecia estar com pressa e acompanhado com um garoto.
Parei ele e perguntei seu nome, ele disse que se chamava Jorge. Jorge qual é o seu contato com Bruna? Ele disse nenhum, então liberei ele.
Assim que ele desceu escutei um comentário, dele com um amigo. O comentário era: estou ferrado.
Esse comentário é bem suspeito, pensei.
Alistei todos os suspeitos, o professor de ciência, Jorge, Felipe, mas fiquei sabendo que Felipe estava viajando, ele viajou horas antes de Bruna morrer, junto com sua mãe.
Liguei para o IML e eles disseram que com a ajuda do luminol eles encontraram digitais de um menino de mais ou menos dezesseis anos.
Então descartei a hipótese do professor de ciências ser o assassino, sobrou apenas Jorge, que tem dezesseis anos. Consegui algumas digitais dele e eram compatíveis.