sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O enterro

Karine Barbosa de Assis
Giulia Souza

No dia 4 de janeiro de 1982 recebi uma ligação de meu ajudante Taylor Lautnet, informando-me que houve um estranho acontecimento no lago Marply e que parecia tratar-se de um assassinato. Corri imediatamente para ver o que havia acontecido. A cena era: Elvira Kreper morta por afogamento e todos pos parentes já estavam lá.
O que fez com que meu assistente desconfiasse de um assassinato. Fez com que eu também me convencesse e apesar de Elvira não saber nadar, a pergunta seria: o que a levaria ao suicídio? Ou outra pergunta: se não foi um suicídio quem a mataria? Enquanto observava o corpo sendo retirado do lago, procurava alguma pista que me levasse ao assassino, pois ao meu ver Elvira não tinha motivos para se matar.
Eu, Robert Pattinson, decidi investigar este caso, pois sei que esta família tem história... No primeiro dia de investigação resolvi descobrir que realmente eram os parentes de Elvira, ou melhor, os suspeitos do assassinato. Fui à casa de Elvira sem avisar a Betty Sue, sua irmã. Tão meiga e bela como ela não há, pois bem: ao chegar em frente à casa, Betty estava no quarto, vi-a pela janela, escrevendo algo, assim que me viu foi para o jardim lavar, e começou a cantar musicas de amor. Então me perguntei o que faz a mulher que perdeu a irmã há duas semanas estar cantando tão alegremente? Fui até ela em um ato de desespero achando que poderia ser o tal assassino, e logo perguntei:
– Qual é o motivo de tanta felicidade Senhora Sue?
– Às vezes canto e dou risadas para espantar a dor. – Disse ela logo se entristecendo.
Ao conversar com Betty descobri uma coisa: Betty estava apaixonada, e por isso não estava tão triste. Entrei em sua casa, e Senhora Sue me contou sobre a vida de sua irmã de uma forma bem tranquila. Fui embora mais cedo, pois sabia que ali não sairia nada de relevante para o caso. Em seguida fui até a casa de Marta Gonzaga, prima da falecida, fiquei surpreso ao chegar à casa dela, pois a Marta começou a chorar, dizendo que não havia sido ela a responsável pela morte de sua prima. Entrei na casa de Marta e ela me contou que antes de sua prima sair para o lago ela havia brigado com Elvira por uma herança deixada por sua tia, mãe de Betty e Elvira.
– Me conte sobre a morte da mãe das irmãs.
– Ah! Foi uma morte por velhice mesmo...
– Me conte detalhes... o enterro!
– Bem, no dia do enterro o que me chamou a atenção foi um homem que é conhecido na família por somente ir aos enterros, e o nome dele é Jhonny Depp. E Betty está apaixonada por ele.
– Você acha que ele pode ser o assassino de sua prima?
– Como assim? Assassino? Você acha que ela foi assassinada?
– É lógico! Se não, não estaria fazendo esta investigação.
– Bem está na minha hora.
– Não! Fique mais um pouco! Quero te contar quem, na minha opinião, são os principais suspeitos. São eles: Henrique Smith há muito tempo foi acusado da morte de seu primo, e por esse motivo Betty terminou i namoro com ele, e desde então Elvira começou a gostar e a “dar em cima” dele, detalhe: ele a odiava. Outro suspeito é Felipe Augusto, herdeiro da família Bechman, inimigo da família de Betty, e faria de tudo para que a família de Betty falisse, por causa de uma dívida contraída desde que a família Sue roubou de sua família, e Betty...
– Como assim? Senhora Sue? Tão meiga e bela, qual o motivo para que ela matasse a irmã? – disse eu em um ato de desespero.
– Desde a morte da mãe das duas Betty andava muito estranha, tudo para ela era o famoso homem dos enterros... – Ela riu.
- Jhonny Depp? – eu disse.
– Sim, desde então ela procurava ir a todos os enterros da família para achar Jhonny, mas, infelizmente, depois da morte de sua mãe só haveria um enterro para ela ir, o da irmã. Mas lógico que não foi Betty que matou Elvira, só falei que foi pra você prestar atenção no que eu falasse depois, no meu ponto de vista Elvira estava apaixonada por Jhonny.
Já estava meio confuso. Portanto fui embora. Meu assistente Taylor veio em minha direção, quando ainda estava à caminho de casa, e disse:
– Senhor! Descobri! Elvira realmente se matou!
– Como assim agente?
Ah, esqueci de contar a vocês, chamava meu assistente de agente T.
– Elvira perdeu a mãe há algum tempo atrás, a irmã já iria namorar o homem que ela gostava, então ela resolveu se matar se jogando no lago.
– Como sabes? – Surpreso eu disse.
– Fui à casa de Betty algumas horas depois do Senhor saber, e ao chegar no quarto de Betty, encontrei uma carta inacabada contendo essas informações que lhe disse.
Agente T me entregou a carta e me conformei. Tempos depois fui chamado para um caso em Orlando, EUA, e resolvi me mudar para lá com meu agente, estava relembrando o quão foi bom morar em Paris, pensei nos casos que havia resolvido porem, o caso de Elvira não saía da minha cabeça.  E resolvi ligar algumas palavras na minha cabeça enquanto estava no avião:
– Betty, Jhonny, amor, ciúme, saudade doentia, enterros, morte, Elvira! – Pensou.
– Oh meu deus! – exclamei baixo.
– O que houve senhor?
– ... - Respirei alto.
Naquele momento eu havia resolvido o caso:
Betty só via Jhonny nos enterros, ela o amava tanto que resolveu matar sua irmã afogada para que pudesse vê-lo novamente. No dia em que fui na casa de Betty ela estava no quarto escrevendo algo, quando apontei no portão ela foi pro jardim, isso explica a carta pela metade, pois assim que saí meu agente chegou e ela entregou a carta a ele.
Meu agente perguntou novamente o que havia acontecido e eu disse que nada pois não queria mostrar à ele que eu havia fracassado.

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